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Embolização Arterial da Próstata => resultados inferiores a antiga "raspagem" da próstata.

Os resultados de alívio dos sintomas urinários são PIORES em pacientes que form submetidos a EMBOLIZAÇÃO a antiga RTU de próstata.

Numerosos tratamentos pouco invasivos para HPB foram desenvol­vidos nos últimos 30 ou mais anos.


Estes incluem: dilatação por balão, stents, termoterapia por microondas, ultrassom de al taintensidade, abla­cão por radiofrequência, injeção de álcool, botox, urolift, injeção de vapor de água quente (Rezum) jato-corte de água (aquablation), embolização arterial, iTind entre outros.


Comumente, esses tratamentos são apresentados com grande entusiasmo, mas sem dados de longo prazo para suportar seu uso.


A maioria deles tem ou teve aplicacão limitada ou foi praticamente abandonada em grandes centros.


A embolização, consiste na aplica­ção de agentes para obstruem o fluxo de sangue para a próstata. Basica­mente, causa um infarto prostático. Sem fluxo de sangue, aquela parte da próstata que receberia seus nutrientes por aquele ramo de vaso de sangue, morre e diminue o seu tamanho, permitindo que o jato de urina fique mais forte.


Porém, a EAP e um procedimento tecnicamente desafiador. E, mesmo em um grande centro de referência, num estudo no Reino Unido, 25% dos pacientes foram tratados de forma sub-ótima, unilateral. Isto é, o médico tem que, primeiro, aprender a navegar em artérias tão finas e cheias de curvas para obstruir apenas as que ele acredita estarem indo para a próstata e mesmo experts não conseguem terminar o procedimento pela dificuldade de encontrar o local exato. Devido as com­plexas variações anatômicas vascu­lares, ramos finos que não permitem a embolização desejada ao final do procedimento. A técnica continua a evoluir, para que ramos fora da prósta­ta, como por exemplo: as artérias do pênis não sejam equivocadamente obstruídas.


Além disso, são desvanta­gens da embolização: tempo cirúrgico prolongado (comumente acima de 4 horas), onde tanto a equipe médi­ca quanto o paciente são expostos a grande quantidade de radiação e piores resultados em 3 anos, com mais necessidade de uma nova cirurgia quanto o paciente é submetido a embolização devido ao alívio menor dos sintomas. (Abt D et al, Eur Urol Focus 2021).



Markar e colaboradores (J Vase Surg, 2018), relataram um aumento signi­ficativo no cancer dentro do campo de radiacão em 14.150 pacientes submetidos ao reparo do aneurisma endovascular, com 18% dos pacien­tes que foram submetidos ao reparo sucumbiram ao câncer nos anos que se sucederam. A exposição media a radiação foi, aproximadamente, a me­tade da exposição a radiação da EAP.


Além disso, a EAP é um tratamento que requere mais uso de analgésicos e medicação para alívio dos sintomas urinários, pois causa mais dor devido ao infar­to prostático quando foi comparada a RTU. Tais desvantagens limitam o entusiasmo com a promessa da Embolização e, limita a indicação para um grupo de homens muito doentes que não podem ou não querem fazer um tratamento cirúrgico. Para estes homens resultados com técnicas pouco agressivas novas estão sendo aguardadas, serão eles Urolift, Rezum, iTind...

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